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Implantei um RH, mas ninguém respeita. Onde foi que eu errei?

  • Foto do escritor: Jean Schiavinatto
    Jean Schiavinatto
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

A frustração de implantar processos e ver que os líderes não compram, não aplicam e nem valorizam o que foi feito.


Você pode ter as melhores intenções e ferramentas do mundo, mas se não conquistar a liderança, seu RH não passa de papel.


Quando me disseram que eu seria responsável por estruturar o RH do zero, confesso que me senti valorizada pela primeira vez. Era a chance de mostrar que gestão de pessoas fazia a diferença.


Passei dias montando políticas, padronizando processos, contratando ferramentas simples, criando treinamentos e campanhas. Fiz reuniões com cada área, mapeei cargos, escrevi os primeiros rascunhos do que poderia virar uma trilha de desenvolvimento.


Só que… ninguém usava.


As lideranças não preenchiam os formulários. Os gestores ignoravam os combinados. Alguns até diziam com ironia: “Ah, agora a gente tem RH mesmo?”

Aquilo me quebrou por dentro.


Eu implantei processos. Mas não implantei propósito.


O erro silencioso: implantar RH como “projeto”, não como cultura


RH não é um setor, é um jeito de pensar gente. Quando a gente chega com planilha, fluxograma e política antes de ouvir o que realmente importa, a liderança cria resistência.


Eles não resistem ao RH. Eles resistem a mais uma burocracia.


5 verdades duras (mas libertadoras) para quem está implantando RH


1. Não existe RH estratégico sem liderança engajada

Se o seu RH não tem o apoio da liderança, ele vai morrer na casca. A cultura de gestão de pessoas precisa ser coautoria, não imposição.


2. Comunicação é 80% do trabalho

A maneira como você comunica o que está sendo feito é tão importante quanto o que está sendo feito. RH técnico e mudo é RH invisível.


3. Líderes precisam ver o valor — e rápido

Foque nas dores reais da operação: turnover, conflitos, improdutividade. Mostre como o RH resolve isso, de forma prática e mensurável.


4. Processo só vira rotina se for útil no dia a dia

Antes de lançar uma nova política, pergunte: “Isso ajuda ou atrapalha o líder na rotina?” Se não ajudar, vai virar enfeite.


5. Menos é mais no começo

Implante um processo por vez. Teste. Ajuste. Depois avance. Implantar tudo de uma vez é garantir que nada vai ser usado direito.


Um plano de 30 dias pra recomeçar com força:


Semana Ação Estratégica


1 Entrevistas rápidas com os principais líderes: “O que mais te atrapalha na gestão de pessoas hoje?”


2 Apresente um plano de 3 ações rápidas com base nessas dores


3 Execute uma ação com resultado visível (ex: nova integração, processo de feedback simples)


4 Faça um follow-up com os líderes e peça feedback real


Conclusão:


Implantar RH não é baixar uma cartilha. É construir confiança.

E confiança se constrói com escuta, entrega e consistência.

Quando o RH mostra que resolve problema real, ele vira parceiro estratégico. Quando tenta virar herói sozinho, vira só mais um departamento.


Quer um modelo completo de roteiro para conversar com líderes e gerar adesão ao RH?

Te envio um PDF com perguntas práticas e caminhos de ação. É só me chamar no direct!



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