Clube virou SAF, mas cadê o RH?
- Jean Schiavinatto
- 25 de mar.
- 3 min de leitura
Investidores querem resultado — mas sem um RH estruturado, a gestão de pessoas vira o calcanhar de Aquiles.
A virada da chave: da paixão à gestão
Por muito tempo, clubes de futebol funcionaram na base da paixão, da política e da improvisação.
Mas agora, com o avanço do modelo SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o jogo mudou — literalmente.
📉 Investidores não querem mais clubes desorganizados.
Eles querem gestão, cultura forte e resultados sustentáveis. E pra isso, não basta contratar bons jogadores.
É preciso ter um RH estratégico, que cuide da parte mais sensível e decisiva do negócio: as pessoas.
“Mas futebol precisa mesmo de RH?”
Vamos ser diretos: precisa, sim.
Aliás, talvez o futebol seja um dos ambientes que mais precisa. Por quê?
• Trabalha com pessoas sob altíssima pressão (jogadores, comissão, diretoria)
• Convive com mudanças constantes (treinadores, elencos, torcidas)
• Sofre com problemas de clima e cultura disfarçados de “falta de resultado”
• Precisa de governança e compliance por exigência legal e dos investidores
O erro clássico: confundir RH com departamento pessoal
Muitos clubes acham que têm RH porque têm folha de pagamento.
Mas RH estratégico vai muito além disso.
RH Operacional RH Estratégico
Faz admissão Garante onboarding de valor
Paga salário Desenvolve clima e cultura
Controla ponto Mapeia comportamento
Processa desligamento Prepara sucessores
O que os investidores estão exigindo?
Nos clubes que se transformaram em SAFs, a cobrança por profissionalização da gestão de pessoas é cada vez mais comum. Veja o que está no radar dos investidores:
• Estrutura clara de cargos e responsabilidades
• Indicadores de clima e engajamento
• Processos de recrutamento por competência e perfil comportamental
• Desenvolvimento de lideranças (comissão técnica, staff, categorias de base)
• Planos de sucessão para evitar apagões de talento
Como a Team10 pode ajudar?
A Team10 tem experiência direta com implantação de RH em contextos complexos, inclusive no esporte.
Nosso modelo para clubes SAF segue 3 pilares:
1. Diagnóstico Inicial
Mapeamento do nível de maturidade do clube em gestão de pessoas, cultura e liderança.
2. Plano de Implantação Progressiva
Implantação dos principais subsistemas de RH em ondas:
• Recrutamento e integração
• Cultura e clima
• Avaliação de desempenho
• Desenvolvimento de liderança
• Diagnóstico comportamental
3. Apoio à Governança
Estruturação de relatórios de RH para conselhos, investidores e órgãos de fiscalização.
Um exemplo prático
Num dos clubes com que trabalhamos, o diagnóstico inicial revelou:
• 90% dos líderes nunca haviam recebido feedback estruturado
• Não existia histórico de avaliações comportamentais
• O clima entre a base e o time principal era de tensão
Em 90 dias, com ações simples e direcionadas, conseguimos:
✅ Criar um protocolo de integração para atletas e comissão
✅ Implementar rituais de alinhamento entre categorias
✅ Montar uma equipe interna para cuidar da cultura organizacional
Conclusão
📣 O futebol precisa virar o jogo fora do campo também.
Implantar um RH estratégico em clubes que se transformam em SAF não é luxo — é condição básica para competir com seriedade.
Não adianta ter centro de treinamento moderno se a cultura ainda é arcaica.
Não adianta falar em resultado se o clima destrói a confiança.
Seu clube está em transição para SAF ou começando a estruturar o RH?
A Team10 pode te ajudar com um plano de implantação sob medida, com apoio técnico, dados e experiência real no esporte.
Chama a gente e vamos profissionalizar esse vestiário — de verdade!






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