RH que decide no achismo não está atrasado — está arriscando o futuro da empresa.
- Jean Schiavinatto
- 26 de mar.
- 3 min de leitura
O uso de dados no RH não é mais inovação. É pré-requisito. People analytics transforma diagnósticos em decisões. E decisões em resultados mensuráveis.
RH estratégico não é o que fala bonito.
É o que decide com base em evidência.
Muita gente ainda pensa que “diagnóstico” no RH é sinônimo de pesquisa de clima ou avaliação de desempenho uma vez por ano.
Mas, na prática, o diagnóstico estratégico vai muito além disso.
Ele envolve cruzamento de dados, interpretação de padrões, monitoramento contínuo e — principalmente — a capacidade de transformar números em decisões humanas.
Porque dado sozinho não muda nada.
Mas dado bem interpretado muda tudo.
O que está por trás de um RH que não usa dados?
• Tomadas de decisão baseadas em afinidade, impressão ou senso comum
• Falta de visão sobre o que realmente está causando rotatividade
• Planos de desenvolvimento genéricos e ineficazes
• Promoções injustas ou mal compreendidas
• Perda de talentos que poderiam ter sido retidos com ações simples
Tudo isso custa caro.
E muitas vezes, poderia ter sido evitado com um bom diagnóstico.
O que o mundo está fazendo — e você pode aplicar no seu ritmo
Empresas globalmente maduras em gestão de pessoas utilizam people analytics para:
🔍 1. Prever turnover com base em padrões de comportamento e histórico
Ex: quem muda de equipe mais de 2x por ano tem 2,3x mais chance de pedir demissão.
🧠 2. Medir a curva de aprendizado em treinamentos por tipo de perfil
Ex: quem aprende por observação tem melhor desempenho em tutoriais do que em cursos formais.
🧭 3. Identificar riscos psicossociais por leitura de sentimentos em pesquisas internas
Ex: times com baixa pontuação em “espaço para fala” tendem a gerar mais conflitos e afastamentos.
📊 4. Mapear conexões informais para entender a rede real de influência
Ex: nem sempre quem tem cargo alto tem mais influência na cultura interna.
💬 5. Monitorar segurança psicológica em tempo real
Ferramentas como CultureAmp e Glint entregam sinais precoces de erosão no clima e cultura.
“Mas isso serve para empresa grande, né?”
Errado.
Hoje, há soluções adaptáveis e acessíveis para empresas de todos os tamanhos.
O que importa não é ter uma superplataforma.
É ter perguntas estratégicas + dados reais + decisões consistentes.
Comece pequeno:
✅ Mapeie os principais motivos de demissão (e valide com entrevistas de saída)
✅ Acompanhe os tipos de conflito mais comuns por área ou líder
✅ Crie um score de engajamento baseado em microperguntas recorrentes
✅ Cruze dados de desempenho com dados de comportamento
O segredo está no cruzamento, não no volume.
O papel da Team10 nesse cenário:
Nós ajudamos empresas a:
🔸 Construir diagnósticos simples, acessíveis e com impacto imediato
🔸 Mapear riscos comportamentais, emocionais e de engajamento
🔸 Criar dashboards práticos para decisões gerenciais
🔸 Capacitar líderes para interpretar dados com responsabilidade
🔸 Integrar cultura e comportamento ao centro da estratégia
Conclusão
📣 People analytics não é moda.
É infraestrutura de um RH que deixa de operar no escuro e começa a operar com precisão.
Diagnóstico sem ação é relatório.
Mas diagnóstico com decisão se transforma em vantagem competitiva.
E quem domina isso… passa a ser ouvido no C-Level.
Seu RH está pronto para ser mais do que executor?
A Team10 estrutura diagnósticos que unem dados, comportamento e cultura — e entregam clareza para decisões que realmente fazem diferença.
Fala com a gente. O futuro do RH é analítico. Mas o impacto dele… continua sendo 100% humano.






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