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Conflito entre gerações não é questão de idade. É sinal que o RH ainda não leu o ambiente.

  • Foto do escritor: Jean Schiavinatto
    Jean Schiavinatto
  • 28 de mar.
  • 3 min de leitura

Sem diagnóstico, o conflito geracional vira ruído, ressentimento e perda de talentos. Com escuta e dados, ele vira insumo para evolução da cultura, das lideranças e da convivência entre os diferentes.


Onde há pessoas de gerações diferentes, há diferença de visão.


Mas onde há diferença sem escuta e sem dados, nasce o conflito mal gerenciado — ou pior, ignorado.


O que começa como um olhar atravessado, uma piada mal colocada ou uma “teimosia” vira:


• Resistência silenciosa


• Perda de produtividade


• Comunicação truncada


• Queda no engajamento

• Desmotivação coletiva


E o RH, se não tiver ferramentas de diagnóstico, só vai descobrir isso quando alguém pedir demissão — ou explodir.


O que dizem os especialistas?


📘 Segundo Jean M. Twenge, psicóloga social e autora de Generations, “as diferenças de expectativas entre as gerações no trabalho não são suposições. Elas são mensuráveis, consistentes e previsíveis. E devem ser tratadas com método.”


📊 Um estudo da consultoria Deloitte identificou que empresas que mapeiam a percepção de gerações internamente conseguem reduzir conflitos invisíveis em até 42%, simplesmente porque entendem onde há desalinhamento de valores e estilo.


📍E o Relatório Global do GPTW (2023) apontou que as melhores empresas para trabalhar aplicam ao menos 2 diagnósticos por ano com recortes geracionais cruzados — clima, engajamento e estilo de liderança.


O que o RH deve diagnosticar para antecipar conflitos geracionais?


1. Percepção de justiça organizacional por faixa etária


• “Sinto que sou tratado com igualdade em relação aos demais.”


• “Tenho espaço para me expressar, mesmo com menos/muito tempo de empresa.”


Analisar essas respostas por geração pode revelar injustiças silenciosas.


2. Estilo de comunicação preferido


• Geração Z pode preferir áudios rápidos ou comunicação informal.


• Boomers tendem a confiar mais em e-mails ou chamadas diretas.


Forçar uma linguagem única cria desconexão.


3. Motivações e reconhecimento por perfil etário


• Para uns, “crescimento rápido” é essencial.


• Para outros, “estabilidade e escuta” é o que gera pertencimento.


Diagnosticar o que motiva cada geração evita frustrações desnecessárias.


4. Mapa de convivência entre áreas e níveis


• Há setores onde o conflito entre gerações é mais recorrente?


• Quais líderes têm maior rotatividade entre jovens?


• Onde veteranos se sentem desatualizados ou isolados?


Esses dados contam a história antes do conflito virar crise.


5. Sensação de pertencimento intergeracional


Aplicar perguntas como:


“Sinto que minha visão é respeitada, mesmo que não seja igual à da maioria.”


“Acredito que diferentes gerações podem aprender juntas aqui.”


Respostas negativas são alertas para ações urgentes.


Ferramentas para diagnosticar com inteligência:


✔️ Pulse surveys com recorte etário


✔️ Entrevistas qualitativas entre pares de gerações diferentes


✔️ Análise de redes informais de influência (ONA)


✔️ Avaliação cruzada entre gerações e lideranças


✔️ Feedbacks contínuos com perguntas específicas sobre convivência


O que o RH conquista com um bom diagnóstico?


✅ Menos “achismos” sobre por que um time está desconectado


✅ Mais assertividade em ações de clima, retenção e desenvolvimento


✅ Dados que sustentam decisões com base real — e não em estereótipos


✅ Capacidade de agir antes que o desconforto vire ruptura


✅ Cultura mais consciente, madura e sustentável


Conclusão


📣 O conflito geracional não é um problema “novo”.

O que é novo… é a chance de tratá-lo com método.


Com diagnóstico inteligente, o RH deixa de apagar incêndios e passa a ser guia de convivência.


Porque cada dado bem lido é uma conversa evitada.

E cada conversa evitada é uma ponte que poderia ter sido construída.


Seu RH está ouvindo todas as gerações da empresa?


A Team10 ajuda você a estruturar diagnósticos completos e personalizados que revelam onde estão os pontos de tensão — e como transformá-los em aprendizado, cultura e conexão.


Fala com a gente. Porque quem mede melhor… convive melhor.

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