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Conflito não aparece do nada. Ele dá sinais — e o RH que escuta, antecipa.

  • Foto do escritor: Jean Schiavinatto
    Jean Schiavinatto
  • 27 de mar.
  • 2 min de leitura

Diagnosticar tensões, ruídos e zonas de atrito é o que separa o RH estratégico do RH reativo. Quando há método, escuta e leitura de dados, o conflito deixa de ser surpresa e passa a ser uma chance de evolução.


O conflito nunca chega do nada.


Ele dá sinais.


• Um silêncio que antes não existia.


• Uma reunião onde ninguém olha nos olhos.


• Um grupo do WhatsApp que ficou tóxico.


• Um colaborador que começou a evitar contato.


• Um gestor mais impaciente que o normal.


• Um projeto que travou sem motivo aparente.


Esses são sinais precoces de tensão.

E o RH que sabe escutar não espera virar crise para agir.


A grande virada: diagnosticar o conflito antes do conflito se instalar


Em muitas empresas, o conflito só vira pauta quando alguém grita, alguém pede demissão ou alguém leva para o jurídico.


Mas o RH maduro já entendeu que todo conflito é uma construção.

Ele começa pequeno. Invisível.

Ganha força por omissão, por descuido, por silêncio.


E quando o RH aprende a mapear esses pontos de atrito antes que virem ruptura, ele protege:


• O clima


• A cultura


• A confiança


• E a saúde emocional das equipes


O que o RH precisa diagnosticar — além do clima


📍 1. Redes de relacionamento informal


Ferramentas como Sociomapping e Organizational Network Analysis (ONA) ajudam a entender quem influencia quem, onde há “ilhas” e onde o diálogo está fluindo ou bloqueado.


📍 2. Percepção de justiça organizacional


Questionários curtos com perguntas como:


“Sinto que posso ser ouvido se discordar de alguém acima de mim.”

“Confio que os processos internos tratam todos de forma justa.”

Essas respostas dizem mais sobre o risco de conflito do que o NPS do mês.


📍 3. Padrões de comunicação entre áreas


Qual área não responde a outra?

Onde os retrabalhos se acumulam?

Quem sempre se sente “pego de surpresa”?

Essas perguntas ajudam a identificar onde o conflito está em fase latente.


📍 4. Indicadores de saúde emocional


Afastamentos por ansiedade, aumento no uso de canais de escuta, rotatividade seletiva — tudo isso são sinais de desconexão.


📍 5. Frequência e qualidade dos feedbacks


Onde não há feedback, há acúmulo.

E onde há acúmulo, há atrito.

Avaliar onde o feedback não acontece com frequência é sinal de que o conflito pode estar sendo empurrado pra debaixo do tapete.


Como estruturar um bom diagnóstico de conflitos:


1. Use pesquisas anônimas com perguntas abertas e fechadas


2. Aplique entrevistas em profundidade com amostras pequenas, mas bem escolhidas


3. Analise padrões de comportamento coletivo, não apenas casos individuais


4. Combine dados quantitativos com narrativas qualitativas


5. Dê devolutiva — o colaborador precisa saber que foi ouvido e que algo será feito


O papel do RH aqui é claro:


Escutar, interpretar, agir e devolver.

Quando isso vira rotina, o conflito perde força — porque ganha voz.


Conclusão


📣 Conflitos não são falhas no sistema.

São parte natural de qualquer organização viva.

Mas o modo como eles são diagnosticados define se a empresa vai crescer com eles ou afundar neles.


O RH que age com dados e sensibilidade transforma a tensão em alavanca.

E a divergência em evolução.

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