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"Senso de dono" é do dono. O que o colaborador precisa é de cultura, clareza e coerência.

  • Foto do escritor: Jean Schiavinatto
    Jean Schiavinatto
  • 10 de abr.
  • 3 min de leitura

Empresas que exigem senso de dono sem oferecer cultura de verdade estão cobrando emocionalmente por algo que juridicamente não existe. Alta performance não nasce da pressão — nasce do pertencimento. E isso é papel da liderança.


Vamos começar incomodando:


Você, líder, gestor, CEO…

Você cobra senso de dono da sua equipe?


Cuidado.

Você pode estar terceirizando o risco que é seu, sem entregar o mínimo para que alguém realmente queira vestir essa camisa.


“Senso de dono” virou buzzword.

Está no mural da empresa, nas metas dos colaboradores, nas falas dos treinamentos, nas frases de LinkedIn.

Mas na prática?


👉 Ninguém inclui o colaborador no contrato social.


👉 Ninguém reparte os riscos ou as decisões estratégicas.


👉 Ninguém apresenta o balanço real ou convida para a reunião com o investidor.


👉 Ninguém protege o colaborador da exposição em caso de crise de imagem.


👉 E, muitas vezes, ninguém escuta de verdade o que ele tem a dizer.


Então, o que exatamente você quer dizer com “senso de dono”?

Você quer alguém comprometido?

Responsável?

Inquieto com desperdício?

Atento ao cliente?

Alinhado com o propósito?


Então pare de chamar isso de “senso de dono”.

Chame de cultura. Chame de clareza. Chame de coerência.

E trabalhe para isso ser real — não só um desejo mal verbalizado.


Colaborador não precisa de “senso de dono”.


Ele precisa de ambiente.


Um ambiente onde:


✅ As regras do jogo sejam claras


✅ A liderança não contradiga os valores da empresa


✅ O bom desempenho seja reconhecido (não só cobrado)


✅ As metas façam sentido com a realidade do time


✅ A cultura seja vivida, não só dita


✅ O erro não seja usado como punição pública


✅ A comunicação não seja passivo-agressiva disfarçada de “franqueza”


Quando esse ambiente existe, o colaborador não precisa fingir ser dono.

Ele se sente parte.

E quem se sente parte, cuida. Performar passa a ser natural.


Vamos a um exemplo prático?


📉 Empresa A cobra “senso de dono”, mas:


• Não compartilha dados reais


• Troca líderes sem aviso


• Desconfia de home office


• Elogia o colaborador apenas quando algo dá errado e ele “resolve no grito”


📈 Empresa B trabalha cultura forte, mas:


• Alinha metas e valores no onboarding


• Treina líderes para reforçar essa cultura


• Promove com base em coerência e entrega


• Escuta de verdade e age com base em feedback


Em qual das duas o colaborador tem mais chance de se comprometer de verdade?


O verdadeiro senso de dono não é exigido. É cultivado.


Você não cobra isso de um colaborador.

Você cria um ambiente em que ele queira entregar além do contrato.


E isso se faz com:


Implantação clara de cultura e processos


Treinamento alinhado à realidade do negócio


Mentoria com líderes preparados para dar exemplo


Gestão com indicadores que refletem o dia a dia e não só o faturamento


Diagnóstico constante do clima e da coerência cultural


Conclusão


Quer compromisso? Dê sentido.

Quer entrega? Dê estrutura.

Quer lealdade? Dê escuta.


Mas, por favor…

pare de pedir senso de dono para quem não é sócio.

E comece a construir um RH que dê ao colaborador tudo o que ele precisa para entregar como se fosse.


A Team10 ajuda empresas a implantar, desenvolver e sustentar culturas organizacionais que geram pertencimento real — com método, clareza e resultado.


Fale com a gente.

Porque performance se cobra com estrutura.

E cultura se vive — não se exige.

 
 
 

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