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Enquanto treinam atletas, esquecem das pessoas: o custo invisível de não ter um RH estruturado no esporte.

  • Foto do escritor: Jean Schiavinatto
    Jean Schiavinatto
  • 3 de abr.
  • 3 min de leitura

Clubes que ignoram a gestão de pessoas perdem mais do que talentos. Perdem cultura, perdem organização, perdem dinheiro. RH não é luxo administrativo. É musculatura estratégica — e quem não constrói, quebra onde mais dói: na performance.


O problema não é falta de vontade.


É falta de estrutura.


Clubes esportivos vivem para formar talentos.

Mas raramente formam gente.

Desenvolvem atletas. Mas não desenvolvem pessoas.

Investem em comissão técnica, infraestrutura, nutrição, fisiologia…

Mas esquecem de estruturar o sistema que segura tudo isso junto: o RH.


E o resultado, mesmo nos clubes com mais investimento, é sempre o mesmo:


• Equipes técnicas desorganizadas


• Jogadores desmotivados fora do campo


• Profissionais administrativos sem cultura clara


• Lideranças que atuam no improviso


• Clima pesado, pouca retenção e alta rotatividade


• Riscos trabalhistas silenciosos


• E um ralo financeiro invisível drenando milhões


RH não é departamento. É blindagem institucional.


Em 2021, o Golden State Warriors, da NBA, divulgou sua estrutura de RH e cultura organizacional como diferencial competitivo.

A diretora de pessoas senta à mesa do presidente.

Todo técnico novo passa por treinamento em valores, escuta ativa e feedback.

O time já foi eleito um dos melhores ambientes esportivos para se trabalhar nos EUA.


No esporte olímpico, o Team GB (comitê britânico) implementou desde Londres 2012 um sistema de RH completo, com onboarding emocional, acompanhamento psicológico contínuo, mentoria cruzada entre gerações e programas de transição de carreira pós-competição.

Resultado? Baixíssimo índice de burnout e alta consistência de performance nas edições seguintes.


E no Brasil?


A maioria dos clubes (de futebol e outras modalidades) ainda vê o RH como “uma pessoa no administrativo que resolve folha e contrata estagiário.”

Enquanto isso:


• Treinadores chegam sem saber onde estão pisando


• Atletas de base abandonam o clube por falta de escuta


• Gestores fazem gestão “por afinidade” e não por competência


• Os erros de contratação são absorvidos com silêncio e custo


• E a cultura organizacional vira um “cada um por si”


O que um RH estruturado entrega para um clube esportivo?


Diagnóstico cultural e comportamental para entender onde estão os ruídos antes que eles explodam


Processo seletivo com critério técnico e aderência de valores


Onboarding de atletas e comissões com clareza e integração


Trilhas de liderança para coordenadores, preparadores, técnicos e gestores administrativos


Sistema de escuta e feedback real com atletas e funcionários


Mapeamento de riscos organizacionais e suporte em casos sensíveis


Integração da área médica, administrativa, técnica e de formação em um modelo de gestão unificado


O quanto custa não ter isso?


📉 O Barcelona de Handebol perdeu 4 atletas da base em 2023 por desgaste com treinadores — o motivo real? Falta de protocolo de mediação.

💰 O Chicago Sky, da WNBA, sofreu com saída coletiva de staff técnico após denúncias mal gerenciadas — e perdeu patrocinadores no ano seguinte.

📉 No Brasil, diversos clubes perdem talentos para concorrentes não por salários — mas por ambientes emocionalmente tóxicos e mal geridos.


O impacto é claro:


💸 Baixo aproveitamento de base


💸 Indenizações trabalhistas


💸 Multas contratuais por falhas de gestão


💸 Imagem institucional manchada


💸 Perda de patrocínios


Conclusão


Se o clube investe milhões em infraestrutura, marketing e atletas,

mas mantém a gestão de pessoas no improviso,

ele está empilhando tijolos sobre areia.


RH não é custo. É alicerce.

É quem garante que o treinador novo seja acolhido.

Que o atleta lesionado não se perca emocionalmente.

Que o roupeiro saiba que faz parte.

E que a cultura do clube seja clara, viva e forte.


Quem investe nisso, ganha performance sustentável.

Quem ignora… torce para o talento resistir à desorganização.


A Team10 atua há quase uma década ajudando clubes, franquias e empresas a implantarem RH com método, cultura e resultado.

Se o seu clube ainda vive de improviso na gestão de pessoas, fale com a gente.


Porque no esporte de alto nível, quem não cuida das pessoas… perde o jogo antes do apito.

 
 
 

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